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Autor: Imprensa@vitorino.pr.gov.br

Município fornece estrutura para indígenas no processo de realocação

Há 13 anos vivendo às margens da PRC-280, mais de 15 famílias indígenas Caingangue iniciaram nessa semana, o processo de mudança para um local seguro e minimamente digno para viverem. A partir de agora, eles terão um espaço adequado para desenvolver uma comunidade indígena de fato. As obras iniciam com a terraplanagem no local doado pelo município, de 19,7 mil metros quadrados. Ao mesmo tempo, os indígenas estão plantando os taludes de grama, para auxiliar na fixação do novo terreno. Em seguida, a Prefeitura fará drenagem necessária, ruas de cascalho e foças sépticas, para que os indígenas possam realizar a mudança e construir o espaço da forma e maneira que a comunidade melhor entender.

Com o novo espaço, direcionado pelo município aos indígenas através de determinação judicial, a comunidade terá condições de instalar uma escola, uma igreja e uma casa de reza, um centro comunitário, um posto de saúde, uma casa de sementes, um campo de futebol, as habitações, e ainda uma área considerável para plantio e cultivo comunitário. Conjuntamente ao espaço existe uma área de preservação ambiental, possibilitando assim, uma maior inclusão socioambiental aos indígenas. 

No acordo firmado em abril deste ano entre município, Ministério Público Federal, Indígenas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o município deveria iniciar as obras de terraplanagem em até 90 dias após a liberação da licença ambiental por parte do órgão responsável. O documento foi entregue ao município no dia 20 de junho, e pouco mais de 15 dias após, as máquinas do município já trabalham para que tudo esteja pronto o mais rápido possível. Para o prefeito de Vitorino Marciano Vottri, “este espaço áreas individuais e coletivas, de plantio e convivência para que a comunidade possa se estabelecer, com condições de sobrevivência, bem-estar, qualidade de vida e integração”, explica Marciano.

E a comunidade recebe a obra com alegria, conforme o cacique Luiz Batista. “A comunidade está feliz por ver esse início, vendo que isto já está acontecendo, o que foi combinado com o município, até onde o anseio da comunidade está sentindo. Nós estamos colaborando, por exemplo na plantação da comunidade, de forma voluntária, e estamos cumprindo com a nossa parte”, finaliza o cacique.

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